Pego o guarda chuva para não me molhar
Nessa chuva fria que cai em dezembro
São tantas marcas que me fazem lembrar
O que realmente vejo no escuro
Pelo para-brisa não vejo nada
Além de minha vida errada
Pelo para-brisa não vejo nada
Além de uma vida só, sem ninguém, sem você, sem mim
Pego o guarda sol para não me queimar
Em minhas lembranças do verão pasado
São tantas marcas que me fazem lembrar
O que realmente vejo no sol
Pelo para-brisa não vejo nada
Além de minha vida errada
Pelo para-brisa não vejo nada
Além de uma vida só, sem ninguém, sem você, sem mim
Só, sem ninguém, sem você
Só, sem ninguém, sem mim