A noite fria cai
O vento sopra na janela
Me dizendo coisas tão estranhas
Gnomos, pássaros, arco-íris e sentinelas
Fazem parte do meu plano
Não sei o que é real e o que é virtual
Sensacional ou surreal
A tranqüilidade acaba e começa-se o transtorno...
De repente estou andando em um corredor
Fugindo de não sei o que
Me assusto, me apavoro, me reviro...
Vejo minha vida toda por um fio
Não sei por que não acho o caminho
O horizonte se torna um martírio
Cabeça baixa continuo minha jornada
Penso que caminhei muito, mas não caminhei nada
Não caminhei nada...
Voltou em um estalar de dedo para um simulador
Ponho a ficha e começo a sentir
Sussurros, calafrios, alaridos, estribilhos...
Anunciam paz e o caos
Esses são tempos reais... Tempos difíceis de viver...
Algo complicado de se entender
Tempos banais com toques intelectuais
Siga em frente e não olhe para trás
Não olhe para trás...
Não olhe para trás...
De repente estou andando em um corredor
Fugindo de não sei o que
Me assusto, me apavoro, me reviro...
Vejo minha vida toda por um fio
Não sei por que não acho o caminho
O horizonte torna-se um martírio
Cabeça baixa continuo minha jornada
Penso que caminhei muito, mas não caminhei nada...
Não caminhei nada...