Afofou o chão,
Deu que um clarão
E o céu avermelhou.
Degradê pro preto
Se esquentou o mar
E veio remolhar o seco
Se aprumou o vento
E levou o que pôde consigo.
Eu acho que hoje é o tal do fim do mundo
E justo hoje eu ia dizer "eu te amo"
Das duas coisas já não há como fugir
Então vem aqui
Então vem aqui
Numa casinha no alto de uma árvore
Dá cá sua mão eu te ajudo a subir
Daqui de cima vemos o mundo acabar
Mas sem soltar as mãos....
As mãos...
As mãos...
As mãos.