Temo chegando e o tranco veio na carona
Num chaquaio de cordeona num chaquaio de cordeona
E um balanço de floxa as costaneia
Num estilão da fronteira de patear com as querendona
Bamo carcando num passo de ganso
Que e pra ficar manso nos braços da percanta
Riscando assoalho não tem atrapalho
No balanço de um chaquaio e que se agranda a bailanta
Bem tentiadinho e pelas beira que se acomoda as dançadeira
E não tem mingas quando o fole se espicha
Bate o taco e se encabicha de roça as capoeira
Trocando o passo que se quebra o cacho
Não sossega o facho se o tranco se embodoca
Dessa maneira levando no braço
Socando um gaitaço de salta tatu da toca
E a polvadeira não e miúda quando se enrrosca nessas crinuda
Nesse balanço que empurra o povo pra dança
Passa o tempo e ninguém cansa e o tranco veio não muda