Lisboa, velha cidade,
Cheia de encanto e beleza!
Eternamente a sorrir, e ao vestir sempre airosa.
O branco véu da saudade
Cobre o teu rosto, linda princesa!
Olhai senhores, esta lisboa d'outras eras,
Dos cruzados, das esperas e das toiradas reais!
Das festas, das seculares procissões,
Dos populares pregões matinais que já não voltam mais!
Lisboa de oiro e de prata
Outra mais linda não vejo
Eternamente a brincar
E a cantar de contente
O teu semblante se retrata
No azul cristalino do tejo
Olhai, senhores, esta lisboa d'outras eras,
Dos cruzados, das esperas e das toiradas reais!
Das festas, das seculares procissões,
Dos populares pregões matinais
Que já não voltam mais!
Das festas, das seculares procissões,
Dos populares pregões matinais
Que já não voltam mais!