Das lições de um puro cerno
Seu semblante tem nas marcas
De patas tirões e dor
A firmeza por conselho
Aos que medem seu valor!
Seu entono é cartilha
Traz lições de galhardia,
Quem forceja leva o golpe
Que é inverso a rebeldia!
Aos meus olhos campechanos
És do ventre da querência,
O cordão umbilical
Que sustenta a xucra essência!
Com cabresto no pescoço,
Mostra a força da minha raça...
O mais maula na sua frente
Ajoelha ou se abraça!
... Deixe que sente o infame,
Que forceje o caborteiro,
Que esse cerno já sem vida,
É da estância outro campeiro!
Por isso palanque ?véio?
Vejo em ti os meus motivos,
Se sustentar o que creio
Mesmo morto... Estarei vivo!