Desculpe não conter as lágrimas
E não esconde-las como disse que iria fazer.
Desculpe ser tão frágil, quando frágil
Era o que eu menos poderia ser.
Desculpe ser tão cego
E não ver que o nosso fica mais forte assim.
Desculpe não colher a-
quelas folhas que o outono derrubou no meu jardim.
Desculpe eu me perder na insegurança
Quando deveria estar lutando.
Desculpe não guardar suas palavras
Quando deveriam estar me confortando.
Desculpe estar chorando e não ver o instante
De levantar.
Desculpe se pareço dependente, tão frágil, inconstante.
Desculpe por te amar!
Desculpe não segurar
Desculpe não confiar
Desculpe não conter o desespero.