"Onde vais tu, esbelto infante
Com teu fuzil, lesto a marchar?
Cadência certa, o peito arfante,
Onde vais tu a pelejar?"
Pra longe eu vou, a Pátria ordena!
Sigo contente o meu tambor,
Cheio de ardor! Cheio de ardor!
Pois quando a Pátria nos acena,
Vive-se só da própria dor.
É no combate que o infante é forte;
vence o perigo, despreza a morte. (2x)
II
Fenecerá tua alegria,
Ante o pavor dos matagais;
Ao perpassar da ventania,
Quebrando rijos vegetais.
Vê, meu irmão, soa a metralha,
Sibilam balas a cantar;
Hei de exultar! Hei de exultar!
Quem na Bandeira se agasalha,
Sente o prazer no seu penar.
É no combate que o infante é forte;
vence o perigo, despreza a morte. (2x)
III
Tu que aí vais de riso aos lábios,
Não reverás o céu natal:
Recebe os meus conselhos sábios,
Seja a bravura o teu fanal.
Posso morrer, nada me aterra,
Mas hei de honrar o meu fuzil!
Glória ao Brasil! Glória ao Brasil!
Pois, se eu voltar à minha terra,
Serei imune de ação vil.
É no combate que o infante é forte;
vence o perigo, despreza a morte. (2x)