Algo foi armado, não estrategicamente
É assim que o mundo age
Meu corpo em lençóis frios
Esconde o que eu quero dizer
Na monotonia de bons atos outra vez
Há sede em minha dor
E não há cura pra beber
Eu me mantenho de pé
Pra não me entorpecer
Sob o espinho das épocas
Erros tentam refazer
O caos da história em circunstâncias desleais
As últimas reverências
Se resumem a nada
Não houve muito tempo
Para algo divino