Desde que enxerguei
Não se sabe ao certo quanto
Impressões falsas
Desespero enrustido até quando
Apenas uma única jornada
Não me venha falar de destino
O Inexistente nunca é questionado
Siga em frente e caia no abismo
Volte atras prenda sua justiça
Fique parado
Vegete, Peso morto em meia ilusão
Se um dia eu não crer
Algo de bom, prazer
Se um dia eu não crer
Algo de bom, prazer
Submetidos ao laço pensante
Sem escolhas pois elas foram tomadas, arrancadas, decididas
Mas quem se julga a possuir dor de nossas liberdades
Sem nenhuma culpa
Deixando apenas o anseio de nossas dúvidas
Egoísta ao máximo
Não se interessa sendo o seu, o meu, o nosso, o vosso
Se um dia eu não crer
Algo de bom, prazer
Se um dia eu não crer
Algo de bom, prazer
E assim seja
Submetidos a nossa angustia
A vontade suprema
Submetidos a vossa tortura
Participando melhor
Coadjuvando em sua vida obscura
Marionetes abduzidas por sua loucura
Mostre-nos a verdade
Impossível pois ela nunca existiu
Envolvidos em sua joguete
Nos entregou ao vicio civil
Louvado seja aquele que sempre mentiu