Eu nasci numa vila pobre
Meu barraco era num beco
Familia simples, mas de origem nobre
Não havia nem brinquedo
Quando era assim a gente dava um jeito
Nas invenções do proprio intertimento
Prego e madeira para martelar
Com o meu rolemã vou me acabar
Foi assim a minha infancia
Nao me lembro de tristeza
Inocencia em abundancia
E com o tempo foi passando
Eu cresci, estudei
Amadureci ganhei muita experiencia
Perdi a inocencia
Ja nem sei se foi bom
Pois hoje eu me lembro
Nem pensava em esperança
Nao precisava provar nada a ninguem