Eu sei que é sangue nobre aquilo que eu tenho na veia
Então eu quero que se foda a opinião alheia
Vou me retirar da mesa no meio da seia
Vou correr pra praia por meus pés na areia
E quantos vão apontar os dedos?
Quantos virão pra testar seus medos?
Mesmos finais, que se diferem nos enredos
Então eu corto o mal pela raíz, finalizo logo cedo
Não do moral pra vacilão, nem ouvido pra puta
Que ramela na função, que faz falta na conduta
Se a bola tá na marca, sai da frente tem quem chuta
Torceram pra errar, mas acertei então sem desculpa
Mas ficou foda, quando um sentimento disperto
A vontade de expandir aquelas letra aumentou
Queria um palco um microfone
De poesia tinha fome
Era moleque e o som de homem
Situação que complicou
Me disseram não se afobe
Só que isso não é meu hobby
Até queria fazer nome
Mas eu faço por amor
Do interior do mundo, pros ouvidos do mundo
Loco e são, trabalhador e vagabundo
Nos ouvido das quebradas, mesmo sem sair delas
Bota a carne na brasa, eu to em casa nas vielas
Deram a dica que o esquemea era a ostentação
Valeu a preocupação mas deixa pra lá meu irmão
Eu sei que é sangue nobre aquilo que eu tenho na veia
Então eu quero que se foda a opinião alheia
Vou me retirar da mesa no meio da seia
Vou correr pra praia por meus pés na areia
Não vai ter show, tem pouco flow, boa sorte na sua vida
Era melhor sertanejo, ou em banda colorida
Mas dou valor pra o que eu construo com essa caneta
Faço isso pela essência, morô? Não por boceta!
É foda sonhar com rap, onde sonham com camaro
Cê ressita faccão eles nunca escutaram
Dizem que eu sou revoltado, que eu to no lugar errado
Que se foda eu to focado, e o meu eu vo buscar
Chapado alucinado, entre os rap pesado
Pode anotar o recado, que seis vão ouvir falar
Do pirralho avareense, madrugo jardim brasil
1,2 Nem me viu, várias rima já fluiu
Sob a ponte do breta, jucelino kubitschek
Mate-check, click clack, prepara tem mais rap!
Sentado lá em cima descobri que não é fácil
Aprendi que venço cada vez que dou um passo!
Eu sei que é sangue nobre aquilo que eu tenho na veia
Então eu quero que se foda a opinião alheia
Vou me retirar da mesa no meio da seia
Vou correr pra praia por meus pés na areia
Eu não fui bem nos estudos, aí já falavam mal
Quando escolhi isso tudo, ainda falavam mal
Rimei ideia e conteúdo, estavam falando mal
Meu suor vai ter retorno, não venham me pagar pau!
Olham torto, torcem contra, se eu venço alegria morre
No fim das contas eu pago as conta não quem palpita meu corre
Sem tempo pra zé povinho, sem tempo pra meio termo
Não vim pra desapontar estilo lápis do governo
Seis na tua eu na minha, cada qual com sua linha
Se o que eu escrevo te incomoda, então para de me ouvir
Volta pra tuas ladainha, ostentação, e conversinha
Eu vim presar por poesia e ver a essência evoluir
Do valor pra quem transmite ideia boa e construtiva
Estilo thiago skp pra que ela esteja viva
Mantida pesada, lúcida, sangue nobre de talento
Não é malhação nem putaria é rap com sentimento
Dizem que pra esse rumo tem que estudar, entender de som
Eu sigo fazendo assim, usando amor usando dom.