"rítimo-jóvem" (duêmio)
Eu não consigo nem acreditar
Que eu já tive ela só pra mim
A gente era tão apaixonados,
Tão derrepente tudo teve fim
Relendo agora a sua cartinha,
Não sei porque tudo acabou, enfin,
Eu encontrei uma fotografia, jamais, eu vi coisa tão linda assim.
Eu guardo ainda a fotografia
É uma lembrança viva, do passado
Até parece que ela está presente
Como é gostoso sonhar acordado.
Nosso namôro naquela pracinha,
Perto da igreja, me recordo, ainda
Me abraçava, me cobria de beijos,
Por mim, sentia uma paixão tão linda,
Tão deslumbrante, muito apaixonada,
Todos diziam: que paixão infinda
Uma paixão, assim, tão caliente,
Até parece que das núvens, foi vinda
.
Eu guardo ainda, etc....
Porque será que quando a gente ama,
Há sempre alguém para interferir?
Queria tanto reviver esta paixão,
Não mais deixava alguém, destruir
Acontecesse o que acontecesse,
Jamais, eu ia te deixar fugir
Ia viver comigo, eternamente,
Nada no mundo ia nos impedir.