QUIMERA
Vejo que o sol
Nunca parou de brilhar em nós dois
Ficamos aqui sem saber por onde ir
E tudo o que restou
Só o mesmo rio que corre na mesma direção
Eu não vou seguir eu não quero seguir
Mas um caminho em vão
Vento que sopra
Tempo que voa
Montes se movem
E no fim de tudo
Vejo nas noites os desejos
Quem dera o tempo fosse um refúgio
Deixo os quem vivem
Em moldes incertos
À frente o sarcasmo
Da sua selva
Vivo
Com a dor que é meu mundo
Usar um segundo
Viver como um cervo
Você não sabe quem eu sou
E o medo de saber te afastou
Vou deixar o tempo me guiar
Mesmo que você não volte vou esperar