Deixe a o tempo latente
Se banhe na água corrente
Para a alma lavar
Levante o punho sedento
Estrangule o sentimento
Do medo de caminhar
Então lute por essa terra
Morra por essa terra
Que essa terra te abençoará
Sofra por essa terra
Peque por essa terra
Que essa terra te enterrará
Os navios acorrentados nos mares
As cercas invadindo os lares
Os profetas com suas bravatas
A nos controlar
O sangue nas mãos de inocentes
O profano em meio aos dentes
Dessa gente de pele marcada
A sussurrar
Tente ser mais presente
Se mantenha contundente
Sem medo de errar
Mas não julgue o inocente
Sem provas e precedentes
Para se aproveitar
Então viva a sua a sua vida
Mesmo surrada e oprimida
Que a vida te encontrará
Não se apegue a costumes
De pessoas com ciúmes
Que o ciúme te arruinará
A alma que abriga o corpo
O velho junto do novo
A cobiça em busca do ouro
Pra te envenenar
A culpa é a dor do fraco
O pecado sempre mora ao lado
Da porta e da sua janela pra te vigiar
A culpa é a dor do fraco
O pecado sempre mora ao lado
Da porta e da nossa janela pra nos vigiar