Aí ladrão, Costa Gold e Zero Real Marginal, certo?
Sem massagem no filé, cuzão
Vai!
Predella:
É que durante muitos anos eu escolhi fazer essa parada de rap
E eu queria encontrar meu motivo sentido pra essas poesias
Sabendo que o verso valia
Nas águas sagradas da pia
Eu flexiona essa caligrafia
Enquanto o guardinha dormia
Aqui é Pompéia e nós não paga simpatia
Atividade noite e dia
Solto o verbo e vou sempre na mesma via
Papo que pra que o trampo aconteça
Sem esquecer de cachaça e vadia
Desde que nascemos temos um objetivo a ser honrado
Todos temos um fardo, mano, espiritual
A divindade da vida e o poder de respirar
Pode tentar sufocar meu ar, filha da puta
O tempo é sagrado pra perder na televisão
Por falta de conduta
Rotule sua própria rotina de vida
População luta enquanto os comandantes só coquetel e fruta
Nosso governo é ridículo
A polícia abusa do poder da farda e a TV não tem conteúdo
Mas função na escuta, tá na rua é ronda
No céu é pomba então atira
E pau no cu dos pau na lomba
Adonai:
Mas olha essa festa de arromba
Onde os mais vacilão tomba
Se apavora no combate quando vê a própria sombra
Anda só para desbaratinar
Predella ali:
"Tá muito embaçado da ponte pra cá
E Adonai, vê se faz um favor pro pai
Mete o confisco da espada de quem paga de samurai
Quando a máscara cai nem tem como evitar
Siga assim, sem montim
Pela sai que eu vou quicar"
E quantos querem implicar
Criticar sua decisão
Vários querem mirar mas não tem a precisão
Pra acertar a porra da mira, se tem coragem atira
Um homem de bem essas hora quase pira
Delira e vai pra grupo em demanda de opiniões
Por isso não perco meu tempo pra não perder minhas razões
Me esquivo, não vou pra grupo nem caio em alçapões
Nem desperdiço minhas crenças com falsas orações
Febem:
Ai carai, vem com seu rolo compressor pro ringue
Mas no galeto eu pulo ele de switch
Mexeu com quem tá quieto, vai segurar o verso
Já que você trabalha em prol do meu regresso
Ao contrário do que cê pensa ou inventa
Não estresso!
Cama é gaveta pra quem quer ser muito esperto
Pé de porco na enrustida tá querendo ver meu fim
Sai invejoso, dá uma arruda aí pra mim
Que eu to zen bem que nem Miyagi
Entre sorriso Colgate
Biatch bright bate na night
Valeu suave
Tomar no cu pra lá, nunca foi visto no bate
Normal careta talvez mas santo só o Daimer
Uma oração que não seja essa audição
Ouvindo música em vão sem instrução pelo refrão
Lamentável altamente sustentável Jão
Em caso de turbulência, máscaras cairão
Flip:
Eu desisti de ver TV e fui escrever
Só pra ver o que diabos ia acontecer
Ouvi falar assim que o rap ia morrer
Cê me avisa, que eu vou na missa de sétimo dia
Mas por enquanto se isso não acontecer
Eu vou rimando mando os emocionados se fuder
Pra que? Se o rap é um jogo de cartas marcadas
Eu tô aqui pra virar essa mesa, já basta
Tanta mancada que foi dada com os muleque de quebrada
Hoje as balada tão lotada e os MCs que nunca ganha nada
Sai dessa vida que isso é pura ilusão
Paga de artista e não tem grana pro busão
Cê quer ser rapper? Como faz vou te explicar
Não tem que ter estudo tampouco ter rima
Cê tem que só saber falar
Você fala que rima, fala que manja, fala que sabe cantar
Também fala que é foda, fala que fode, fala que tem, que pode que pá
Nog:
Que grande merda né
Mais um muleque acha que é artista
O Nog rabisca nas rima e arrisca tinta pela vida
Na certa poder de persuasão igual Helter Skelter
Sequestro nos verso só que de asa delta
Toma select e mescla
Sem as gorda, só as esbeltas
Desfrutando os privilégios de ser rapper
"E aí, Nog, firmeza? Deixa eu te adiantar
Minhas letra eu vou passar procê brisar"
E passaê, podepá
O que cê escrever e me mandar
Vai tá lá, eu vou roubar pro meu CD
Se não for o rap eu vou roubar (?)
Pra essa tal Walmart
Até tarde sem pause jogando Mario Kart suave
Agora, se eu virar no rap é só roleta russa
E abusa das musa com gonorréia da platéia
É o rap, tio
Costa Gold e Zero Real é um patrocínio mental
Postura descomunal
Marginal Damassa Crew
Costa Gold e Zero Real é um patrocínio mental
Postura descomunal
Marginal Damassa Crew
Zona Oeste, Zona Norte
São Paulo, Brasil
Puta que pariu, tio!