As sombras não se ferem, não se vestem, não se vão
Fazem do abismo um escorregador
E do escuro, uma multidão
Como era bom de embriagar de poesia
Até vomitar o peso tanto das palavras
Perder a vergonha e não achar mais
Quando nós fizemos nosso pacto de sombras
Por simples medo de ver sangue e agulha
Juntamos mais que antes
Bem mais
As sombras não se ferem, não se vestem, não se vão
Fazem do abismo um escorregador
E do escuro, uma multidão
Já que vamos arrancar o branco da parede
Eu quero sentir sua fome, sua sede
Misturar destinos cada vez mais
Quando nós fizemos nosso pacto de sombras
Por simples medo de ver sangue e agulha
Juntamos mais que antes
Bem mais
As sombras não se ferem, não se vestem, não se vão
Fazem do abismo um escorregador
E do escuro, uma multidão