Faço minha poesia contra a hipocrisia
Cantando minha verdade seja ela qual for
Sinto uma apatia diante à agonia
Ao ver crescer no mundo tanto ódio, tanta dor
O mundo quer me transformar
De acordo com sua vontade
Tentando a minha voz calar
Fazer de mim mais um covarde
Tentando me eliminar
Fazendo de mim o que quer
Mas eu não vou me transformar
Em tragédia comum de um jornal qualquer
Eu vou lutar até o fim
Sem me render a morte
Se o mundo quer me destruir
Tenta a sorte, tenta a sorte!
Vivendo esse breve momento, jogando palavras ao vento
Mostrando tudo o que eu sinto, penso e sou
E vendo tanto sofrimento, não há como ter argumentos
Ao ver a merda flutuante que o mundo se transformou
O mundo quer me transformar
De acordo com sua vontade
Tentando a minha voz calar
Fazer de mim mais um covarde
Tentando me eliminar
Fazendo de mim o que quer
Mas eu não vou me transformar
Em tragédia comum de um jornal qualquer