Eu te falei daquelas flores e do perfume que exalam
Da tempestade, do nevoeiro e da paz no coração
Não saber viver é uma causa de que eu não sei
Diferentes foram as causas que eu semeei
Entre gregos e troianos; a liberdade e a escravidão
Sobressaem esses humanos, afogados em solidão
Como é difícil identificar o bem
Como é difícil unir-se a outro alguém
Escutei o que disse o padre, protestantes e espíritas
Respeitei as tuas ideias e te consolei nas tuas tristezas
Coisas assim virão, sem tempo de esperar
Como o sego e o ladrão, que podem também amar
Por que no alto da colina há uma luz
No alto da colina a união é o que nos conduz
Eu te falei das nuvens brandas, do pôr do sol e do luar
Daquelas pedras em teu caminho e de um novo jeito de encarar
Ter que saber viver foi o que te falei
E de todas as consequências do que interpretei
Entre o real e o imaginário; o bom senso e a mesquinhez
Sedentos homens, em seus poderes, trabalham em prol da estupidez
Como é difícil enxergar o interior
Como é difícil amar quem lhe magoou
Procuro uma sombra, encontro o fogo; se um ombro, a indiferença
É a mente humana e a matéria; parceiras de uma mesma doença
Às vezes me sinto assim, perdido para o que há
E canto a união, para sorrir ou para chorar
Por que no alto da colina há uma luz
No alto da colina a união é o que nos conduz