São sete dias por semana
Que o mundo explode, a casa cai
Aquele é o soco dado pela vida que passou batido
Enquanto o Grande Irmão distraía a multidão
São vinte e quatro vezes por dia
São vidas que eu não vivi por mim
E se quiserem vir me convencer que foi melhor assim
Melhor calar a minha voz e me pôr no cativeiro
Mostrando o mundo inteiro...
Desmotivado e "deprê", de olhos bem fechados
Só pra não ver que esse é o meu lugar, meu tempo é agora
Vai dizer pro mundo ao meu redor: "Fora!!"
São sete dias por semana
A cada ato insano de acordar
Com a corda no pescoço, com um gosto amargo e o sol no rosto
O dia-a-dia é normal (sufocantemente real)
São vinte e quatro vezes por dia
São lutas que nunca tiveram fim
Vivendo o meu presente no passado sem fé no futuro
Vendo tudo ignorar o que eu construí primeiro
Vendo o mundo inteiro...
Desmotivado e "deprê", de olhos bem fechados
Só pra não ver que esse é o meu lugar, meu tempo é agora
Vai dizer pro mundo ao meu redor: "Fora!!"