Koti! Nublará, kore!
Libertará os seres da noite...
Caçadores! Cupendiepes!
Cruzarão o crepúsculo do
Sobrenatural
O agouro medonho do acauã
Anunciará
A grande batalha das eras
Profetizará
O abismo-domínio das trevas
Jamais
Vencerá
A luz divina sobre as feras
Perpetuará
Ou, ou, ou, voa, voa, há, há
Amedronta!
Semeando a maldição
Machado de pedra na mão
Do vampiro da escura caverna
Levando a mais bela cunha apinajé
Como escrava da noite eterna
Mas de repente o silêncio pairou...
Cupendiepes! Apinajés!
Flechas, lanças, zarabatanas
Poderosamente em sua forma de
Serpente surgiu
Afugentando os seres alados do
Terrível covil
O poder do sol deu chamas ao
Espírito do grande jaguar
Chocalhos, matracás e matumbés,
Tambores e rapes vão levitar
O demiurgo pajé, o arcanus da fé
Pra liberta a bela dos braços da fera
Para echar as labaredas de fogo na
Tribo das trevas
Queimando em chamas ardentes
Os mutantes caçadores do povo
Apinajé
E os portais do sobrenatural
Os caminhos da gruta maldita
Foram selados pelo grande ritual