Saí de férias, já chegou a hora
Pego a viola e vou a cavalo
Fazer modinha que fale do campo
Tocar o gado no romper da aurora
A casa humilde feita de barrote
O velho cão deitado no terreiro
O som bonito do cantar do galo
De manhãzinha ainda no poleiro
O som bonito do cantar do galo
De manhãzinha ainda no poleiro
Eu vou andar na estrada de chão
Como fazia com o meu velho pai
Vou sofrer muito ao rever tudo aquilo
Saber que o velho não existe mais
Vou sofrer muito ao rever tudo aquilo
Saber que o velho não existe mais
Oh, meu velho... Meu velho
Só está faltando você aqui
Eu vou pegar uma vara de anzol
Vou ficar só, lá na beira do rio
E no silêncio quero ouvir o canto
Da passarada do calor do sol
Vou no chiqueiro tratar dos garrotes
Com o meu berrante vou chamar o gado
O sol se põe e longe late o cão
Esse é o sertão aonde eu fui criado
O sol se põe e longe late o cão
Esse é o sertão aonde eu fui criado
Eu vou andar na estrada de chão
Como fazia com o meu velho pai
Vou sofrer muito ao rever tudo aquilo
Saber que o velho não existe mais
Vou sofrer muito ao rever tudo aquilo
Saber que o velho não existe mais