Serras, florestas veredas
Cabeça umbigo do mundo
Minha alma aprendendo a vida
Num caminhar mais profundo
Nascente e mãe esperança
Ninando canções cariri
Minha raça poema solar
Minha terra cheirando a por vir
Derramo meus olhos no vale
Cadê as aldeias meu povo bonito
Sumiu-se meu povo primeiro
Que hoje viaja em silêncio
No nosso sangue caboclo
No nosso refrão violeiro
Nos olhos dessas morenas
Nessas terras
Nessas matas
Nessas asas
Nessas penas
Hoje meu povo é vida
É raça energia emoção
Tua presença é segredo
Que mora no coração
E vive nos nossos olhos
A mais bonita canção nativa
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