(Verso 1)
Eu sei os mano que tão e quem tá, tem sempre um pra atrasar
Pra dizer que tá bem sem paz em algum lugar
São poucos mais vem pra desvincular
E menti sobre o que viu lá
(Eu sei os mano que...)
Um sopro e sai do foco, cai do trono
Falso como o dono e o abandono no topo dessa situação
Pensam em como fugir, penso em como invadir
Sair do estado de sono no coma dessa nação
Corra, morra, se jogue no chão ou honre a questão
Informação que não vaza, a rua é "Gaza" pra aprender a lição
Os que vão ti buscar, sem perguntar
Pra seguir, rastrear da pior forma que encontrar
A cada passo na Terra não há só guerras de adulto no ar
Qualquer moleque apela no braza, já era, onde vulto amarela
Pra cultos acapella, insultos sobre vela
Contos sobre bela, passagem pra cela
(Refrão 2x)
Eu sei os mano que tão, as mina que tem
Os planos que vão, os inimigos que vem
Vem, vem e eu me mantenho firmão
E eu me mantenho firmão bem antes do meu final
(Verso 2)
Eu sei as mina que tem e as que tão só pelo meu lugar
As que se estivesse sem nem estaria lá
Os inimigos que surgem to pronto pra trocar
Firmão do jeito que tem que tá
(Eu sei os mano que...)
Do medo trás mais remessa, com o dedo cruzado fazendo promessa
Na intuição quem não dança com o pecado?
Multado no ego do emprego, apenas jogado no enredo
Julgado por não saber o segredo, cuitado? Sem essa!
Um passo a frente, o clima e a mente na próxima estação
Sabe jogar? Ótimo, se não o próximo em questão
Enxuga as lágrimas engole a falha, molha a ponta da toalha
Apaga rastros de fraqueza pra batalha
E antes do meu final, do final, do meu colapso mental
Cê qué tê, mais não trabalha igual
Cê qué vê, mais nunca vai entender o que não precisa escrever
Vive num mundo de clichê...