Me vejo trancado no quarto, condenado ao meu mundo é meu fardo.
Me sinto sozinho entre Mil e o frio dessa angustia me deixa abalado.
Calado pensando na Vida, a hora passou, o dia acabou, nem vi.
Só senti que perdi, quando olhei pra mim, assim.
Triste sem um lugar pra ir, sem onde ficar.
Ninguém pra me ouvir, alguém pra visitar
Parece que esqueceram de mim, ou me perdi de alguém
Não sinto o chão, Não vejo Amor, mas sinto o ódio de alguém
Preciso de um vicio maior que meu me tédio.
De um erro maior que meu ego, não consigo deixar de ser cego
Descrença me vejo afastado da crença
Tendência. Criticas alheia me motivam desobediência.
Perdi minha inocência, no caminho, sozinho
Alias minha paz não é mais um fato do destino.
O que me prende a frustração é vaidade
E por trás de um olhar de sincero enxergar a falsidade.
Sei que os sonhos vem, sei que os sonhos vão.
A esperança morre quando a visão não embaça.
Sei que os sonhos vão, sei que os sonhos vem.
No fim agente acorda e vê o quanto tudo deu em nada.
Já tentei mudar mil vezes, modificar minha base.
Reconstruir meus elos ou deixar que o castelo desabe.
Quem sabe no fim da estrada, uma porta se abra
E eu não caia de cara.
Pressão psicológica reflete-se no espelho
Desespero, Olhares carentes refletem o medo.
Preocupação, Uma grande rede de conspiração
Do berço, hoje ao leito, meu martírio é sempre o mesmo.
Solidão... O eterno sentimento de perda
O esquecimento, o vão, minhas cartas na mesa.
Essa neblina de incertezas nunca se dissipa.
Um coração vazio e insano procura uma saída.
De repente no escuro me perco, é só o silêncio e o vazio no peito.
Vejo meu drama em flashes passando em cantos que eu não fui aceito.
Meu personagem em processo avançado a cada segundo envelhece.
Depois dos aplausos, da gloria, da fama, A rotina me bota em check.
Fugir é o que sempre penso o mais longe possível do medo
Um milagre poder acordar e acreditar que foi só um pesadelo.