Hoje eu acordei pra nunca mais dormir!
Com microfone na mão, honrando o nome de um zumbi!
Eu sou a história! eu nasci pra reagir!
Chega de ver um pobre a passar fome
E por aí, um ladrão filho da puta a sorrir,
Se divertir!
Chega de ver milhões a passar fome!
Só porque nascidos de família sem nome!
Todo esse dinheiro não te forma um grande homem!
Como pode um ser humano ser não homem?!
Direitos humanos, rebeldia de um jovem?!
Eu nasci livre pra não seguir a tua ordem!
Eu vou além, falar é fácil
Porém luto com idéias, mostro punhos de aço
Não fico de luto! eu mato, eu faço!
Nada tá bem! só o rico tudo tem!
Rico só explora e dá esmola, aí tem!
Mato pelo pobre que trabalha!
Que com barriga vazia não enxerga nada!
Faço meus acordes contra os reis desse baralho!
Acorda logo! não há mercado de trabalho!
Eu sou a história! eu nasci pra reagir!
Chega de ver um pobre a passar fome, e se iludir.
O luxo de alguns virou lixo comestível para um outro digerir?
Mauricinho na balada só quer se divertir
Filhinho de papai nunca tá nem aí
Eu sou a história! eu nasci pra reagir!
A um código penal e à obrigação eleitoral
A elite manda em tudo e minha massa passa mal
Foi muito cerebral jogar ibope no jornal nacional!
É muito canibal, brincar com vidas visando capital!
Eu vim pra reagir a histórias que vivi
A um governo que promete o que eu nunca vi!
Aos pesadelos que imitam a verdade!
Deixe de se iludir! hoje não tem sessão da tarde!
Essa terra é minha! é do povo pobre!
Do índio que plantava e hoje sofre, morre!
Será que vosso deus tem um coração tão nobre?!
Agora queimem no inferno!
Porque muitos do meu povo morrem no inverno!
Esqueça teu sapato, gravata, e teu terno!
Em nome de zapata o movimento é eterno!
Vai por mal porque não deu por bem!
Queimará no inferno você também
Pelas falsas passagens!
Já foi dado o aviso, se liga na mensagem!
Exila essa elite! embala pra viagem!
Exila essa elite! embala pra viagem!
Ou enterra!