Quer saber o que não vou fazer?
Não vou pisar na barra da saia
Não vou botar o pé pr’eu cair
Esperei que tudo fosse sóbrio
Que o clima de velório
Fosse logo se acabar
Pronto, enfim teria uma morada
E abraço na chegada
Bem na porta do meu lar
Me rendi, fiz poema, cantei verso
Me deixei a céu aberto
Descompassei a razão
E tudo o que ganhei foi o desespero
Da perda, da dor, da falta
Da não consolação
Então, escute o que professo
Meu brado, minha lei, meu credo
Hoje eu não volto não!