Ovelha negra, primogênito da perfeição
Caminhando sozinho no reino da iluminação
Declinando colinas, divinas ruínas
Que gritam no silêncio da chama que se eterniza
Entre os túmulos cavernosos do meu coração
Que chora, ao ver a luz a triunfar da escuridão
Resplandecendo a ladeira da minha cegueira
Como o sol que surge do equinócio da primavera
Vislumbrando, o destino fora do tempo
.Que ampara a verdade no paraíso do vento
Onde o rio de lágrimas bebe o sangue colorido
Que eu emeio sobre a árvore do fruto proibido
Situado no centro do epicentro do oásis
Onde a música enamora com a harpa dos áses
Imiscuindo nas frases, o saber que exorta
O solitário que adormece na poesia gótica
E desperta no paraíso do inferno
P´ra ver o nascer da aurora no cimo do ermo
Onde eu excito, os nervos iluminados
Que norteiam-me sobre os caminhos escarpados
Caminhos turvos repletos de insanidade
Que bloqueiam o avanço da espiritualidade
Que eu ostento, da tenra idade a eternidade
Porque eu sou um autentico escravo da verdade.