À porta daquele secular mosteiro,
Onde a luz do sol fugiu, e abraçou a alva lua,
O nosso amor defunto caiu carcomido, engelhado
Pelos trilhos de uma memória que se desejava ser lótus.
Bebi dos teus lábios aquilo que agora desprezo.
Amo o Ódio!
A cura para a minha vil doença!
Mas guardo os teus ossos numa caixa ferrugenta,
Uma espécie de canteiro que cultivo.
Num certo recanto daquele velho quarto!
Aquele...
Lembras-te?