Ó maninha eu vou no vento
Pra chapada do Araripe
Vou fazer uma cantiga
Vou passear por ali
Adentrar naquela fresta
Que os espíritos da floresta
Deixaram no Cariri
Trago a sede de esperança
E um baú pra colher paz
Quero ver na mata a dança
Cada habitante de ti
Será um irmão a mais
O teu chão será meu pai
E a floresta minha mãe