Está sempre presente, mas nunca é notado.
Mesmo quando estou ausente, quase nunca sou lembrado.
Ando quase sempre só
E às vezes mal acompanhado
É como se eu fosse um dó
De um violão desafinado
É muito triste a minha sina
Mas eu tenho que aturar
Pois eu nasci com um destino
Que ninguém pode mudar
O zero à direita
É brilho na escuridão
O zero à esquerda
É um nada na imensidão
O zero à direita
É um ponto de progressão
O zero à esquerda
É um algarismo sem razão
O zero à!
Lá no infinito perdido na dimensão
O zero à!
Lá no Egito na Arábia ou Paquistão
Sou o zero à!
Em qualquer lugar
Que você esteja
Cê vai ouvir falar!