Um dia essa danada da saudade
Vai saber que acabou a festa
E tudo que me resta é uma dor
No peito que não quer calar
E vai querer se apossar de vez
Machucar meu coração
Vou deixar não, não, não, não, vou deixar não
Vai-te embora, vade-retro
Que saudade é tudo que não quero
O que espero é com dona solidão
A sangue e fogo me intrigar
Pode bater e rebater na minha porta
Até criar calo na mão
Vou deixar não, não, não, não, vou deixar não
Saudade boa eu nunca vi, só no verso do poeta
Ela maltrata, ela inquieta
Rói por dentro, é ruim que só
Se fosse boa essa lágrima que rola no meu rosto
Não teria aquele gosto amargo feito jiló