Quando eu morrer quero deixar-te minha vida
Mesmo escondida nos mistérios do amor
Serei duende nos teus sonhos mais sagrados
Esses guardados onde fui teu doador
Darei meus olhos para os teus seguirem vendo
Ficarei sendo uma luz a te guiar
Dessa ternura que mora nos teus abraços
Somente espaços que já não posso ocupar
(Refrão)
No frio do inverno a saudade faz morada
Noites geladas são repouso a solidão
Estarei vivo numa lembrança implantada
Pulsando em ti porque te dei meu coração
(Repete o Refrão)
Serei pedaços de algo em corpo em tua vida
Ação contida na grandeza de doar
E o de gesto num sentimento fraterno
Exemplo eterno aos que pensam em matar
Quero deixar-te meu verso para que sigas
Velhas cantigas que o tempo escuta e aplude
Vou ser poesia, abrigo, céu e carinho
E o teu caminho pra encontrar felicidade