Procura-se advérbios de negação
Isenta-se toda e qualquer culpa da razão
Evitam-se fagulhas que inflamam os desejos
Abaixa-se chancelas que auxiliam na proteção
Que todo dia chega a hora de dizer sim ou não
Me acanha, me assanha, me ganha
Me indaga, me traga e é
Sim, pra tua pergunta sinuosa
Sim, pra tua boca ansiosa
Sim, pras tuas coxas e apegos
Sim, pras tuas manhas e segredos
E varrem pela casa promessas sem graças
Me cobrem de caricias tão puras e devassas
Escorrem entre os dedos anseios e medos
Pro que antes era não, agora é
Sim, pra tua pergunta sinuosa
Sim, pra tua boca ansiosa
Sim, pras tuas coxas e apegos
Sim, pras tuas manhas e segredos
Evitam-se fagulhas que inflamam os desejos
Abaixa-se chancelas que auxiliam na proteção
Que todo dia chega a hora de dizer sim ou não
Me acanha, me assanha, me ganha
Me indaga, me traga e é
Sim, pra tua pergunta sinuosa
Sim, pra tua boca ansiosa
Sim, pras tuas coxas e apegos
Sim, pras tuas manhas e segredos
Sim, pro teu olhar alcoviteiro
Sim, ta liberado o bombardeio
Sim, pra toda parte que era não
Sim, pra toda via contra mão