Em meio as fezes de rato revirando lixo
A cápsula de bala improvisada vira cachimbo
A fumaça chega ao sistema central em 10 segundos
Mó alucinação sede demais vejo um túmulo
E a minha temperatura corporal se eleva
Degenerado os músculos aparência esquelética
Ossos da face saliente braços e pernas
Aparente um morto vivo com várias sequela
Jogado na rua perdi pra merda do crack
Perdi minha família por agressividade
Me revoltei com tudo com todos no geral
Mesmo que a ingestão no alumínio promove o funeral
Não consigo parar zuei a minha vida
O crack inibe a fome sob efeito não ingero comida
Infelizmente uma pá de menor perambula
Prostituição infantil ou cargo de mula
Na rua descalço fedendo a mofo
Uma pá de marcas feridas pelo meu corpo
Parece um mapa se contar cada costela
Pois eu sou refém do vício da real novela
Por isso eu te peço não só por mim
Já tô a um passo pra morte é meu fim
Até quando governo se esconder
Até quando colocar droga pra vender
Doenças reumáticas minha saída é a morte
O cilibrim da policia é o holofote
Chute no saco tortura cuspe na cara
Exigindo nossa submissão voluntaria
A cada minuto é com um vascular cerebral
Novato na primeira vira rato de varal
Louco na fissura sob abstinência
Furei um pra tomar a pedra minha dependência
Pra ser sincero é o demônio que controla
Nem 8 pm conseguiu segurar na hora
Dependência que leva à pratica de delito
Da vítima a bolsa dinheiro artigo
É extenso o formigueiro cada lugar uma luz
Do fogo do isqueiro não lembram nem de Jesus
Ontem troquei um par de tênis por duas "p"
Efeito já passou é compulsivo tem mais cadê
Já tô sentindo o sangue pela boca
Lesão cerebral irreversível devastadora
Caí no chão tremendo as vistas escureceu
Aí governo já pensou se eu fosse um filho seu?
Por isso eu te peço não só por mim
Já tô a um passo pra morte é meu fim
Até quando governo se esconder
Até quando colocar droga pra vender