Olhos bem abertos para o mundo eu perecebo
O desabafo da dor, do ódio e do desespero
Não vejo um único momento de sossego e alivio
Só ouço gritos propragados de humanos aflitos
Meus pensamentos ardentes vão em busca da salvação
Vejo calibres potentes subtrai outro irmão
Tá na procura de Deus põe o joelho no chão
Encaro o inferno de frente assim que abro o portão
Céu cinzento, chuva fina, rua vazia é o aviso
De que a morte vem vindo e eu to longe do paraiso
Prezas fáceis em pisos ardentes do adversário
Sem o entinerário correto, sigo o caminho contrário
Dois lados da moeda mais só um que conheço
A fome, miséria, descaso, dor e peconceito
Esse é o lado da cara de um povo esquecido
Pela coroa mataram, tiraram o sangue de cristo
Criaram as armas e de presente nos deram
Fizeram as favelas e de presente nos deram
Inventaram a vigança e de presente nos deram
Deixaram covas abertas porque é lá que nos esperam
Criança soldado hoje defende as esquinas
O ventre da vida é usado em pornografia
Vivo na terra sem lei que nada mais me abala
Sua alma tem 7 vidas ? O homem tem 8 balas
Refrão:
Deixa cair sobre nós a fúria do seu mar
Pra lavar toda a maldade que há aqui
Que alguém mostre pra nós por onde caminhar
Um ponto de luz já é o bastante pra sorrir
Religiosos e ateus dividem o mesmo palco
Esplicam a origem da vida ea evolução do macaco
A velha trama, o velho drama qua a todos encanta
Agua benta abençoa os soldados da guerra Santa
O Vaticano tráz segredos duvidas me consome
Quantas familias que oram pra álguém livra-lás da fome
Pra quem pedir ajuda quando estamos mal ?
Sua proteção vem da Biblia ou vem do brilho da Phall ?
Quem responde as perguntas que a gente faz em silencio ?
O que fazer quando a esperança á deu linha faz tempo ?
Perdemos o raciocinio nossa mente é o gatilho
Como que vou pensar em trazer pro mundo meu filho
Se a criança que era a inocência de Deus
Perdeu o seu valor no submundo ateu
Racharam a armadura protetora da fé
A espada da amargura da em púnhos de Lucifér
Minhas lágrimas secaram quando vi nos olhares
Desesperança, descrença invadindo os lares
Vejo milhares se humilhares se apegarem a imagem
Já vi vários sangrarem seguindo sua carruagem
Onipotente, Onipresente ainda estamos aqui
Se tudo vê ? Como que deixa o povo se destruir
Vivo na terra sem lei que nada mais me abala
Sua alma tem 7 vidas ? O homem tem 8 balas
Refrão:2x
Muitos cansaram de pedir uma fézinha a mais
Muitos cansaram de olhar pro céu pedindo a paz
Muitos cansaram de implorar, cansaram de chorar
Só não cansaram de ter seus vizinhos como rivais
Não temos ordem porque a lei se atribuiu a vigança
Não temos sonhos porque nós cobiçamos ganancia
A gente colhe o que planta, mais nunca plantei miséria
Quem vive aonde vivo é visto igual bactéria
Se somos todos irmãos aos olhos de Deus
Qual o motivo do teste que ele nos submeteu
Não é questão de inveja, e que não vejo sentido
Que pecados cometemos para vivermos no lixo
O mesmo devoto que nunca faltou no culto
Questiona sua decisão quando o filho desce pro tumulo
Cada vez mais tensa é nossa imagem no espelho
Que reflete o silencio de quem se mata por dentro
O homem estragou tudo se apoderando do escuro
Vive da pervesidade apodrecendo seus frutos
Só me aponta o culpado, quem tem que ser condenado
Se quem faz o julgamento é por todos apoiados
Ninguém confia em ninguém nem mesmo na própria sombra
Entre o céu e o inferno nem num deles me assombra
Vivo na terra sem lei que nada mais me abala
Deixei minha alma em casa no caso de levar bala