(Note: we use two distinct texts to compose this opus. "O Espelho do Espírito" is interrupted when, within the text, quotes are introduced, to mark nothing but the text "Vida". This ends definitively when meeting again quotations marks. At this moment the 'primo textu' resurges. E thus follows until the end.)
O espelho do espírito espalha
Em espirais, teorias ao espaço
Emanando cosmopolítico estardalhaço
Que 'ste mesmo espírito o tempo empalha
E é determinada per temporal inércia
À observação dos sucessores metafísicos
A forma palpável destes supracitados espíritos
Em obras apologistas à mais humana Ciência
"A vida é uma sala de esperas
Localizada ao metafísico edifício
Frente ao existencial precipício
Quimera de todas as quimeras!
É a sensação de Ser do Não-Ser
Subtração constante do número humano
Equação usurpadora deste plano,
Ilusão! Pôr do sol a espera do anoitecer!"
E eu, a observar em minha juventude
Os feitos concretos da pós - senectude:
Imortais manuscritos acerca dos fatos
Preparo-me para iniciar a missão
De semear a ária - terra e fazer o chão
Germinar a Razão, e desta, os arautos