Socorro, só corro
No morro esporro escuto
Enquanto ouço os pipocos
Eu subo, não fujo, luto (mas)
De degrau em degrau, eu logo passo da escada
Tem ladeira, tem viatura, e dentro os porcos de farda
Mas espera o mano que ta vindo na subida
Com a presença dos home
A massa aqui ta oprimida
Asfaltas, sirenes e buzinas
E a presença desses cães modifica a atmosfera
Esse clima é tenso em vielas e esquinas
Qual a diferença na minha deficiência
Se só o que prolifera é esse cinza
Com várias feras em sequela na inércia a espera da próxima brisa
Faísca de pedra, poeira e erva
É o que move e promovo o mercado e a melícia
Então deita aí parceiro, é o exercito brasileiro
Silêncio seus imundo, maconheiro vagadundo
O dia de bobeira e não quer nada com a vida
Mas essa é só mais uma abordagem de rotina
E com a brasa que queima meu cigarro com o tempo
E a fumaça que se dissipa ao relento com o vento
Como a doutrina que implantei a minha vida
Vou vivendo a minha cina rima em cima de rima
Cantando nos quatro cantos, o quanto me espanto
O que rola de baixo dos panos
O que rolou com meus manos
E agora onde eles estão?
Respeito aos que estão na luta e não fugiram da missão
Porque eles (acham)
Que amedrontam a gente
Porque eles tem as armas mas temos as nossas mentes
E não vamos desistir tão facilmente
(Vai vai, encostando aí, mão na cabeça vagabundo)
Então se liga, que a galera já ta ligada
Porque o mano da escada falou que a quebrada ta embaçada
E que os canas chegam de palhaçada com a sirene desligada
Pronta pra meter porrada na rapaziada
E parece até invenção
Até piada
Chega dando tapão na cara de quem não está fazendo nada
De errado ou de ruim pra alguém
Por que sempre foi assim
Eles não respeitam ninguém
Então deita aí parceiro, é o exercito brasileiro
Silêncio seus imundo, maconheiro vagadundo
O dia de bobeira e não quer nada com a vida
Mas essa é só mais uma abordagem de rotina
O sangue esquenta, a rua escorre uma sentença
Abordagem de rotina pra por em dia as penitências
Realidade intensa nos curtos a violência
E a essência desse seus direitos no distintivo
O instinto é lhe faltar com o respeito
Eu to ligeiro, subindo a rua do progresso
Fortificando os elos que estão comigo até o fim
Disperso, réu confesso acusado de crimes que eu nunca cometi
Alarmou sirene é cada um por si
Metendo a fuga nas madrugas esquisitas
Perseguido e oprimido por ter ilustrado essa pista
Entre banhos de tinha
Taxado e marginalizado
Buscando o conceito
Nessa salva de descaso
Onde quem não se vendeu ta na caça dos contratos
Fortemente armado na pista sem vacilação
Eles apaga a fita nóiz queima várias buzão