Chegou, a hora da triste partida.
E tudo que eu amo na vida
Tenho que deixar aqui no sertão
Ate o rasto que fica na estrada
Parece minha alma agarrada querendo entrar pra dentro do chão
A malvada desta seca é tão ruim
Meu deus porque tenho que sofrer assim
Tantas preces eu fiz
Pra ser feliz ou ao menos viver
Toda a esperança ate minha crença eu vejo morrer
Meu deus porque esse triste destino
Eu vivo desde menino
Fugindo da seca sem ter onde ir
Eu vou seguindo sem rumo
Por esse mundo sem fim
Levando comigo a saudade daqueles que gostam de mim