Carcará desceu cantando
Lá de cima da colina
Como quem empunha espada
Pra vingar a triste sina,
Triste sina essa
De nascer nesse cerrado
Cobra preta, pau quebrado
Varejeira, pé rachado
Eu sou pe fote
Sou destino do sertão
Incorporei o isprito de Lampião
E quem quiser venha comigo
Empunhando numa viola
Violabdo mar, terra
Céu pela via Embratel
Quero terra, quero água
Quero um roçado bonito
Que eu tô mais envenenado
Do que bala de Corisco