Perigosamente estou seguro
Mas eu não quero ser um sem censura
As vezes eu não sei por que
De onde vem, pra onde vai e não se vê
As novas artes do amor
me fez pensar mais em amor
E eu não quero me esconder
Espero um não sei o que
As vezes um amor tão mal,
As vezes um amor normal
Que mata a minha espera,
Espera o que não era e se esconde no final
Olhai meu vasto amor
há dias que não sei quem sou
Matuto o meu engenho
E não tenho medo de mudar.
Eu me mantenho afinal
não se perde o que não tem
E não me ponho ao seu dispor
Então me esquivo do amor
E continuo andando pra evitar
Que eu possa me jogar em alto mar
Mas não me queira mal minha alma é imortal
Desgosto o que não gosto,
Contrasto o que eu não trago
E não tenho nada mais.
*INSPIRADA NO SONETO:
"Busque Amor, Novas Artes, Novo Engenho" da Lírica de CAMÕES.