“Ces” me apontaram o dedo eu estendi a mão,
Condenaram os meus erros como se eu vivesse em vão.
É fácil acenar dizer que é irmão,
A conduta é preciosa dentro desse mundo cão.
Conversa olha no olho e perceba a diferença,
Uns se prendem a aparência eu sou solto por vivencia,
Dotado de competência a cada session ou gravação.
Digno de ter cifrão por fazer com o coração.
Falaram que meus raps são produtos da moda,
Me chame de tinsano extermínio dos “modafocas”
Não subimos na “croca”, cansamos de lorota
Traçamos o objetivo pra depois pensar na rota.
Parti pra essa jornada preparado pra guerrilha,
Fechei com os vira-latas minha matilha é família,
Dia a dia correria, energia é poesia se é infinita trilha
Vou rimando milha a milha
Caminhei com os pés descalços sem saber a direção,
Me imaginei no palco cantando esse refrão,
Ignorei os dedos julgamentos em vão.
Pra cumprir minha missão
Caminhei com os pés descalços sem saber a direção,
Me imaginei no palco cantando esse refrão,
Ignorei os dedos julgamentos em vão
Essa é minha missão
Se semente eu planto muda, se “ce” muda eu vou a luta,
Se “ce” luta não se iluda por nenhum filha da puta,
Hipocrisia fica muda meus versos vieram quentes.
Verdadeiros como buda independentes como gandhi.
Pensadores como kant “tão” no meio suburbano,
Escrevendo como chico, gravando como delano.
Madames seguem nos medindo, senhores seguem nos pesando,
Quando essa “porra” estoura até judas “tá” me escutando.
É uma questão de conduta, e que se foda a ilusão,
Quando eu “tava” na fossa quem é que me deu a mão?
Quem é que me deu a mão?
Caminhei com os pés descalços sem saber a direção,
Me imaginei no palco cantando esse refrão,
Ignorei os dedos julgamentos em vão.
Pra cumprir minha missão
Caminhei com os pés descalços sem saber a direção,
Me imaginei no palco cantando esse refrão,
Ignorei os dedos julgamentos em vão
Essa é minha missão