Ela sempre vem ao samba
Sempre bem acompanhada
Seja com suas amigas
Ou com o nobre camarada
Com quem ela, Juliana
Está prestes a casar
O rapaz é bem malandro
Não a priva de sambar
A nossa balzaquiana
Vivencia nova etapa
Dizem que a melhor da vida
Sem vacilo, sem errata
Ela, de noite, na cama
Nem vê a sexta acabar
Logo, logo o Sol desponta
E a convida a nos saudar
No sábado o samba só ferve quando ela levanta
E põe-se com suas amigas a nos alegrar
E eu contrario a velha dancinha baiana
Que diz que a moça, Juliana, não quer mais dançar
Não se sabe mais quem sorri, bebe, flerta ou quem canta
O bom é que, nunca, essa pilha tende a se acabar
E eu contradigo a filosofia praiana
Que diz que a nossa Juliana não quer mais sambar