Caía a lágrima calada na madrugada fria
A lágrima sofrida de um amor perdido e acabado
Lindas donzelas, faturam algum
Crianças e adultos
Sob os viadutos se adulteram
Fecha os olhos a milícia
As mães aflitas, zelosas, esperam, rezando o terço
Que os filhos não se percam num caminho ermo e sem volta
E assim a vida passa
Estou longe do fim
O tempo caminha veloz
Na velociade atroz de um pensamento
À noite as coisas acontecem, viram fatos
Amores, casos, brigas, página policial
Se tem pedra no meu sapato, ai, que chato!
Me sinto assim perdida, tão solta na vida
A noite que judia, também ensina:
Quem vence a noite é o dia
Quem vence a noite é o dia