Tanto reza quanto chora
Quanta prosa que te pesa
Tanto rega quanto colhe
Quanta chuva que te pega
Tanto pede quando sobra
Tanto sobra, tanto sobra
Tanto blefa quanto joga
E quanta onda que te leva
Tanto luta quanto pode
Quanta gente que te prova
Tanta rosa que se escolhe
Quanta prosa que te pesa
Tanto mede quanto cobra
Quanto cobra? Quanto cobra?
O parangolé, gastou a sorte
Perdeu o norte
Trocou de fé
E por pedir demais mudou de santo
Por amar demais rezou de novo
Lá vai Zé
Suando os braços
Honrando a raça
De fé em fé
De duvidar de si caiu em si
Acordou sem trilha
Acordou sem truque
Levantou sem reta
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