Mostre-me o que tanto fala
Mostre-me o que eu mereço
Mostre-me a adolescência
Mostre-me o sangue novo
Mostre-me toda a essência
Mostre-me o que peço
Eu renuncio, por todo o castigo
Nem mesmo sei, o que mereço
Hoje estou sem trocados
Estou cansado, de trocas
Estou cercado, de ditadores
Nem tentam fazer o que devem
Mas está frio
Tudo mudou
Porque mudou
Eu não compreendo
Eu só sei
Que a primavera
Não chegou por aqui
E eu peço ela
Há tempos
Eu quero te ver
Não quero chorar
E ainda insisto em orar
Será que você sabe o que está pedindo
Será que você realmente sabe o que quer
Este passo, pode ser o definitivo
Você me chama, mas para que?
Será que ainda vale a pena, te ver?
Será que a mágica, não esvaiu com as ondas
Que se propagam
Que silenciam
Que umedecem
Que nos atraem
Será que tudo não está adormecido?
Não adianta responder com perguntas
Não adianta fugir do que quer
Não adianta ter medo do não
Não adianta desistir sem tentar