Depois de todos os colapsos
No fim do dia destruição
Embaralhando os pensamentos
Sabendo que o tempo tira a razão
Minha mente cria um dicionário
E o meu corpo vira um armário
Que guarda as marcas que me levaram
A um estado de infinita emoção
E na retina dos seus olhos
Vejo escravos aprisionados
Quebrando a cena do episódio
Com alguns gritos estilhaçados
E eu me pergunto se algum dia
Você também se perguntou
Que se praticando a tirania
Você combate o desamor
Quantas mágoas têm, no coração deste alguém?
Em quantos pedaços quebrou
Nunca teve um amor
Nunca nem se preocupou
Será que alguém a enganou
Plantou um monstro, dentro de uma flor
Depois das linhas mal cruzadas
Paro e reflito, caio na gargalhada
Os fantoches se embaralham
E acaba toda a palhaçada
De quem mentiu
De quem brincou
Quem fingiu que a consolou
Iludiu e nem se preocupou
Com o que criava
Quantas mágoas têm, no coração deste alguém?
Em quantos pedaços quebrou
Nunca teve um amor
Nunca nem se preocupou
Será que alguém a enganou
Plantou um monstro, fez germinar a semente da dor