Uma cidade que não respira
O homem da mata sente e agoniza
O caos se instala mas o governo
Só se defende, mente e se esquiva
Trânsito utópico, sempre caótico
Insegurança, medo e aflição
Para a imprensa mais um teatro
Nas ruas violência da população
Até quando aguentar
A cidade se enforcar
Faca no pescoço
Eu quero me salvar
E se o chefe mandou fazer
Então a quadrilha toda tem que obedecer
Muda o governo, muda a estrutura
Mas não adianta nada vai acontecer
Antes fartura, beleza pura
E todo mundo dentro de um esquemão
Agora crise, na economia
Culpa da porra da má administração
Uma cidade que é verde toda tomada pelo cinza
Pintada com o vermelho das suas marcas de violencia
E acordamos com o céu todo tomado pelo fogo
E os caras de gravata só preocupados com seu jogo