Tu és marioneta presa a um cordel
Artista completa cumprindo um papel
Em guião escrito a tinta cruel
Inferno bendito querida Jezebel
Tu és a conta certa divisão e soma
Meretriz e santa dentro da redoma
Dessas cujo olhar rasga e paralisa
E a poesia canta estuda e analisa
Ai de quem te chega
Chora sangra e cega
Com a naifa do desdém
Parece que ajustas
Contas com alguém
Querida Jezebel
Eu fui o eleito só para te dizer
É muito mal feito o que andas a fazer
Colher corações com o mínimo esforço
E pisá-los no chão sem sombra de remorso
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