Numa tarde de Agosto eu encontrei uma rolinha
Que nesse mundão de Deus ela vivia sozinha
Ferida e abandonada jogada pelo caminho
Com bastante compaixão
Segurei na sua mão e a levei pro meu ranchinho
Com amor e com carinho cuidei daquela rolinha
Curei os ferimentos, ela ficou sendo minha
Ficou assim tão bonita, mudou até de feição
Lhe dei uma nova vida
Ela sarou as feridas das garras do gavião
Depois que ficou curada vou contar o que se passou
Um dia a ingrata rolinha sem dizer nada voou
Eu gostava tanto dela quase morri de paixão
Descobri toda verdade
Ela sentia saudade das garras do gavião
Foi na semana passada já era de tardezinha
Passaram os dois abarcados o gavião e a rolinha
Notei ela judiada pelo modo de voar
Naquele exato momento
Eu tive um pressentimento que ela iria voltar